Que as finanças do Flamengo estão melhorando a cada ano todo mundo sabe. No Campeonato Brasileiro deste ano, porém, um velho problema voltou a dar o ar das graças: a arrecadação com bilheteria. Mesmo com média de público muito boa, o negócio ruim envolvendo o Maracanã deixou o clube com apenas 13% de renda com os jogos em casa.
Ver o Maracanã lotado, tomado pela massa rubro-negra, vinha se tornando uma cena cada vez mais escassa. Em 2018, o Flamengo tomou medidas para melhorar o seu público e, quem sabe, a renda com o estádio. No Brasileirão, o clube abaixou o preço dos ingressos, fez boas promoções para o Sócio-Torcedor e conseguiu aumentar a quantidade de torcedores no estádio.
Tudo isso teria sido ainda mais lindo se tivesse ressoado na renda com a bilheteria. Para a infelicidade vermelha e preta, o contrato com o Maracanã não permite grandes lucros. Despesas fixas como água, luz, aluguel e despesas variáveis como segurança, orientadores, etc, levam boa parte do lucro bruto do time em cada jogo.
Maracanã lotado foi a tônica de 2018. Foto Gilvan de Souza / FlamengoO Flamengo até tentou melhorar a situação com um novo acordo anunciado até o final de 2020, aprovado pelo Conselho Deliberativo em junho. Nele foi estabelecido um repasse de 15% da renda bruta para o aluguel do estádio, com teto máximo de R$ 700 mil e mínimo de R$ 200 mil – reduzido para R$120 mil em jogos de menor apelo.
Chegado o final do Campeonato Brasileiro, o Flamengo soma uma renda bruta de R$ 25.348.501,50 (a terceira maior do Campeonato), ficando com apenas R$ 3.384.230,67 (apenas o 8º no Brasileirão), ou seja, em torno de 13% de toda a arrecadação, ficando atrás de Palmeiras, São Paulo, Corinthians, Internacional, Grêmio, Ceará e Atlético Mineiro.
Quanto a média de público a Nação só deu alegria. O público pagante passou dos 890 mil, com uma média de mais de 47 mil pessoas pagando para ir ao estádio todo jogo, disparado o maior público pagante do país, com 12 mil a mais que o São Paulo e 15 mil a mais que Palmeiras e Corinthians.
*Créditos da imagem destacada no post e nas redes sociais: Gilvan de Souza/Flamengo
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