Vamos olhar pra frente e que a diretoria saiba escolher não um nome, mas sim um modelo e filosofia de jogo que perpetue no clube
Meus amigos flamenguistas, rei posto é rei morto e não vou falar o que penso sobre quem nos deixou, vida que segue e o Flamengo continue vencedor.
Vamos olhar pra frente e que a diretoria tenha inteligência e saiba escolher não um nome, mas sim um modelo e filosofia de jogo que perpetue no clube onde independente do nome, este modelo fique por muito tempo assim como o Crujff fez ao chegar no Barcelona.
E isso já vem sendo demonstrado nessa procura ao buscar nomes fora do Brasil, em outros tempos veríamos nomes como Ney Franco, Mano Menezes, Cuca, Felipão e outros sendo especulados no Flamengo. Pelo contrário, temos visto nomes como Klinsmann, Hierro, Unai Emery e outros sendo até oferecidos ao Flamengo.
Do mesmo autor: Flamengo mais uma vez na vanguarda
Uma coisa a diretoria já fez: definiu o estilo de jogo que quer para a equipe daqui para frente. Time ofensivo, com ocupação de espaços, com conceitos aplicados no futebol atual e com treinos modernos, ou seja, um técnico estudioso. Dos nomes especulados temos os portugueses Carlos Carvalhal e Leonardo Jardim e o espanhol Domènec Torrent.
Carlos Carvalhal é o atual técnico do Rio Ave de Portugal e está em 6º lugar no Campeonato que se encerra neste final de semana e luta por uma vaga na Liga Europa, um feito para o modesto time. É conhecido como um “Jesus mais tranquilo”, tem 54 anos e treinou sempre equipes modestas tanto em Portugal como também na Inglaterra, Grécia e Turquia. Se encaixa no perfil procurado pelo Flamengo e seria o maior trabalho que Carvalhal assumiria em sua carreira. Suas equipes jogam sempre de forma ofensiva seja dentro ou fora de casa e independente do adversário.
Outro nome é o de Leonardo Jardim de 45 anos e seu trabalho mais marcante foi o título francês em 2017 desbancando o todo poderoso PSG. Montou o ataque mais letal da Europa naquela temporada com Bernardo Silva, Falcão e Mbappé. Além do título francês o Mônaco de Jardim chegou às semifinais da Champions League eliminando Borussia Dortmund e o Manchester City de Pepe Guardiola.
Veja também: 12 meses inimagináveis
Jardim também ganhou o campeonato grego com o Olympiacos também com um ataque letal e foi demitido, mesmo com 10 pontos de vantagem para o segundo colocado, por ter “pego a mulher do presidente”. Landim que se cuide. Seus times atuam no mesmo esquema tático que o Flamengo, com meias abertos, movimentação dos volantes, posse de bola, linha de defesa alta e sempre pressionando o adversário para roubar a bola e atacar os espaços deixado na defesa.
Por fim, outro nome estudado pela diretoria é o de Domènec Torrent. Ex-auxiliar de Pep Guardiola e era quem dava os treinamentos e estudava os adversários antes dos jogos. Vem da escola Cruijff, é extremamente estudioso e tem um bom relacionamento com todos os jogadores.
Deixou o Manchester City para assumir a franquia do grupo nos EUA, e com o NY City FC fez a melhor campanha da história do clube tendo o maior ataque até então da MLS. Deixou o comando porque quer, segundo as informações que circulam, desafios maiores em sua carreira.
Vendo a forma de jogar do NY City pude ver que o estilo é o mesmo dos times do Guardiola, com posições fixas até os 30m finais do campo onde os jogadores passam a ter liberdade de movimentação para definir as jogadas. Também tem a ideia de se defender tendo a bola nos pés e não fechado lá atrás.
São três nomes que se encaixam naquilo que a diretoria procura para manter o Flamengo em OTO PATAMAR. Cabe a nós, torcedores, continuar confiando na diretoria e torcendo para que os títulos continuem chegando.
Saudações Rubro-Negras!