Após brilhar nas Olimpíadas com dois ouros e uma prata, o Flamengo agora torcerá pelos seus atletas nas Paralimpíadas. Os Jogos começam nesta terça-feira (24), em Tóquio, com possibilidade de recordes de medalhas. E os representantes rubro-negros serão Diana Barcelos e Michel Pessanha no remo, além de Caio Ribeiro na canoagem. O técnico Fred Mallrich completa a “delegação” do Mais Querido.
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Os Jogos Paralímpicos acontecem entrem os dias 24 de agosto e 5 de setembro. E o Brasil é uma das potências mundiais. Na Rio 2016, o país conquistou 72 medalhas, terminando em 8º lugar no quadro geral de medalhas. Ao todo, foram 14 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze.
Mais uma vez o Flamengo fará parte da vitoriosa equipe brasileira. Na prova do barco quatro com misto PR3, que inclui atletas com deficiência visual ou outras leves e mobilidade nas pernas, troncos e braços, Diana Barcelos será a rubro-negra. Aos 33 anos, ela fará sua estreia em Jogos. Completam o quarteto Jairo Klug, Valdeni Silva Júnior e Ana Paula Souza.
Já no PR2, barco formado por remadores que possuem mobilidade nos troncos e nos braços, Michel Pessanha é a esperança de ouro do país. O remador de Double Skiff Misto (um homem e uma mulher) vai para sua segunda Paralimpíadas. Mas ainda busca sua inédita medalha.
Caio Ribeiro tenta nova medalha nas Paralimpíadas
Bronze nas Paralimpíadas do Rio 2016, Caio Ribeiro tenta mais uma vez chegar ao pódio na canoagem. No entanto, desta vez, nas categorias KL3 e VL3. A primeira é para atletas com funcionamento parcial das pernas e do tronco, capazes de utilizar pelo menos um dos membros inferiores. Já a segunda é voltada para os que tem o uso da perna ou das duas pernas.
Aos 35 anos, Caio é um dos destaques da delegação brasileira em Tóquio 2020. Em 2019, na Hungria, o atleta do Flamengo conquistou uma prata (VL3) e um bronze (KL3) no Campeonato Mundial da modalidade. Assim, garantindo vaga nas Paralimpíadas. Contudo, dois anos antes, o brasileiro também levou a prata, ficando atrás do ucraniano Yemelianov.
Além dos atletas, Fred Mallrich, treinador do Flamengo e da equipe nacional paralímpica, também estará em Tóquio. Mas em entrevista recente o técnico lembrou do seu passado também como atleta:
“Na minha passagem pela Seleção Brasileira, como atleta, me senti muito frustrado quando não consegui a classificação para os Jogos do Rio 2016 por apenas um segundo. Mas agora, como técnico, me sinto honrado em representar o Brasil e o Flamengo no maior evento esportivo do planeta na companhia de dois atletas do Mengão. Então, é a realização de um sonho!”, afirmou ao site do clube.