Renato Gaúcho demonstrou emoção após a vitória do Flamengo por 2 a 0, contra o Barcelona, pela volta das semifinais da Copa Libertadores. Com o resultado desta quarta (29), o Rubro-Negro volta à sua segunda final em três anos. Mas para Portaluppi, na decisão no dia 27 de novembro contra o Palmeiras, qualquer um pode vencer.
De acordo com Renato Gaúcho, o Flamengo provou a força da sua equipe diante do Barcelona. Demonstrando emoção ao falar da atuação, disse que viu um time “bem em todos os sentidos”:
“Procuro trabalhar diariamente para trabalhar meu grupo para todos os jogos e todas as competições. Hoje, o Flamengo provou a força dele. Enfrentamos um adversário que não havia perdido em casa, difícil de ser batido, nos deu trabalho no Maracanã e aqui. A equipe esteve bem em todos os sentidos. Taticamente, fisicamente, mentalmente e focada em conseguir a classificação”, declarou.
Entretanto, ao falar da final contra o Palmeiras, pediu pés nos chão. Para Renato Gaúcho, as duas equipes são fortes e não há favorito:
“O objetivo maior era estar na final e conseguimos. Sabemos do poder do adversário, que é o Palmeiras, mas é muito cedo para falarmos da final. Temos dois meses pela frente. Mas vamos comemorar hoje e sexta-feira pensar no Brasileiro. O time é bom, está acostumado a decisão, foi várias vezes campeão e tem uma grande torcida. Então, temos ingredientes para fazer uma grande final. Qualquer um pode vencer”, afirmou o técnico do Flamengo.
Renato Gaúcho chega pela terceira vez em uma final de Libertadores
Esta será a terceira decisão de Libertadores do Renato Gaúcho. Antes chegou com o Fluminense, em 2008, e o Grêmio, em 2017, à final. Contudo, preferiu focar no Flamengo e elogiar os grupos:
“Não é qualquer treinador que chega a três decisões por três clubes diferentes. É fruto do trabalho do treinador com seus grupos. Me sinto muito feliz e lisonjeado por trabalhar com um grupo como esse. A decisão é daqui a dois meses, temos tempo. Sabíamos que íamos encontrar dificuldade no Equador e tivemos uma grande atuação”, disse Renato.
Nas últimas partidas, Renato Gaúcho recebeu críticas por falar pouco da parte tática. Mas na coletiva de imprensa, declarou que prefere deixar o assunto com a imprensa:
“O que importante é o que eu falei: treinar a minha equipe do jeito que eu gosto. Sempre ofensiva. Temos três maneiras de jogar. Marcação alta, média e baixa, depende do que pede a partida. Mas parte tática eu preciso falar com meu grupo”, disparou.
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Parte tática
“O que importante é o que eu falei: treinar a minha equipe do jeito que eu gosto. Sempre ofensiva. Temos três maneiras de jogar. Marcação alta, média e baixa, depende do que pede a partida. Mas parte tática eu preciso falar com meu grupo. Vejo pouquíssimos treinadores falando disso, isso é para imprensa. Eu tenho que falar com o meu grupo e eles assimilaram a minha maneira de trabalhar.
Estamos na final da Libertadores, na semi da Copa do Brasil e bem no Brasileirão. Mas eles têm que falar do que estão vendo em campo. Comentarista tem que falar de parte tática e treinador tem que falar disso com o grupo. Se eu falar da parte tática em grupo, vou fazer o trabalho do jornalista, que é pago para criticar e comentar. Eu sou pago para treinar minha equipe. A resposta está aí, o Flamengo na final da Libertadores”.
Objetivo do Flamengo
“Conseguimos nosso objetivo que era chegar na final. A equipe se comportou muito bem, esteve focada o tempo todo, bem na parte tática, na física, na técnica… Mas dei os parabéns a todos eles e o maior reconhecimento foi a torcida adversária aplaudir. Agora, é comemorar”.
Recorde de vitórias
“Fico muito feliz em estar em mais uma final de Libertadores. Não é nada fácil, é uma competição que todo mundo quer. Não levo vantagem nenhuma sobre o Abel, que está fazendo um grande trabalho no Palmeiras. Vai ser um trabalho muito bom dentro e fora das quatro linhas. Então, temos agora é que comemorar a classificação”.