Aos 39 anos, Paolo Guerrero ainda não quis se aposentar, mas vive claro declínio. O salário que recebe na Argentina é simbólico. Isso porque foi o peruano quem se ofereceu ao clube, abrindo mão de cifras exorbitantes. Atualmente, o Racing paga 10 mil dólares (R$ 50 mil) pelos serviços do atacante, segundo o site Torcedores.
No entanto, o atacante não vem rendendo o esperado e teve que se acostumar com o banco de reservas. Maxi Romero é quem reveza com o peruano no ataque, mas tem mais minutos e parece ser preferência do técnico Fernando Gago. O banco trouxe insatisfação ao atacante, que fez com que saísse visivelmente chateado após a derrota do Racing para o Boca, por 3 a 1.
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“Todos querem jogar os clássicos, não querem jogar 10 ou 15 minutos. Estou tranquilo, seguirei trabalhando que isso vai melhorar. Não tenho mais o que dizer. Da minha parte me mantenho tranquilo e continuo trabalhando”, disse o atacante.
Argentino explica Paolo Guerrero no banco do Racing
Assim, Guerrero só jogou 35% das partidas do Racing. Em entrevista ao GE, o argentino Nicolás Montalá, do Racing de Alma, comenta uma característica já conhecida da Nação: o pivô. Além disso, ele também explica a preferência do treinador pelo atacante mais jovem, já que Maxi tem 24 anos.
“Guerrero alterna com Maxi Romero. Nas vezes em que entrou mostrou sua importância com bom jogo de costas para o gol. Meteu três gols, mas não foi titular em muitas ocasiões (apenas cinco de 14 jogos). Se irritou quando jogou pouco no clássico. Está lento na movimentação pela idade, mas é muito respeitado pelos rivais. Gago prefere Maxi Romero porque é mais rápido e pressiona com mais intensidade os defensores rivais”, comenta antes de enfrentar o Mengão.