Reunião entre Lula e Paes resolve impasse entre Flamengo e Caixa

O dilema entre Flamengo e a Caixa Econômica Federal sobre o terreno do Gasômetro parece ter sido resolvido após reunião entre Lula e Paes. O banco estatal moveu ação na Justiça buscando contestar o capital investido pelo Rubro-Negro da compra da área onde será construído o estádio. A informação é do jornalista Diogo Dantas, do Globo.

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Diversos políticos, nesta quinta-feira (29) se juntaram em busca de sanar o entrave após encontro entre o presidente da Caixa, Carlos Vieira, com o presidente Lula e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Dá reunião ficou apalavrado que o banco não continuará com a ação movida na Justiça Federal, na qual questionava a quantia paga pelo Flamengo pelo terreno.

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O Mais Querido fez o pagamento, na última semana, de mais R$ 7,8 milhões, buscando cumprir o alinhamento determinado por uma perícia, que acrescentou o valor do terreno ao que o edital do leilão determinou, R$ 138 milhões. Dessa forma, o Flamengo acredita que, na próxima semana, os órgãos municipais envolvidos no trâmite para a posse da área tenham concluído as ações necessárias.

Landim teve artigo publicado, no qual defendeu a construção do estádio do Flamengo e detalhou benefícios para o Rio

O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, escreveu um artigo no jornal “O Globo”, na última segunda-feira (26), defendendo a construção do estádio do Flamengo, que segundo o texto será um “presente para o Rio”.

“Há quem critique o prefeito do Rio pela desapropriação da área, sem levar em conta que aquele terreno desocupado, com localização privilegiada, está sem uso há décadas, o que colabora para seu estado de abandono. Do jeito como está, a área recém-adquirida pelo Flamengo não gera empregos e em nada contribui para fortalecer o cenário econômico-financeiro do Rio de Janeiro”, disse Landim.

O mandatário afirma que “a construção ali de uma arena esportiva para 80 mil torcedores terá como consequência a modernização de todo o seu entorno, incluindo a Zona Portuária, o Porto Maravilha e regiões vizinhas”.

“Para além da alegria e do orgulho do torcedor rubro-negro, os benefícios gerados pelo estádio se estenderão a milhões de cariocas”, concluiu o dirigente