O técnico Tite explicou algumas de suas escolhas para o clássico entre Flamengo e Vasco, neste domingo (15), que terminou com empate em 1 a 1. Uma dessas decisões foi colocar Carlinhos antes de Gabigol para fazer a função de centroavante, o que chamou a atenção no momento, e o treinador justificou lembrando momentos que o Camisa 22 foi decisivo no ano.
Tite evitou se alongar na explicação, como costuma fazer quando o assunto é Gabigol, mas citou rapidamente desempenho de treinamento e jogos: “Treinamento, Jogos. Carlinhos foi decisivo contra o Bolívar, Atlético-MG, Vitória. (…) Bruno Henrique decisivo contra o Bahia”.
➕ Rafael Paiva revela postura do Flamengo que incomodou o Vasco
Foi Matheus Bachi, filho e auxiliar do treinador, que explicou melhor a motivação da comissão técnica. Isso porque não foi só a entrada de Carlinhos, mas também o fato de Gabigol ter entrado na vaga de Arrascaeta para jogar atrás do centroavante.
“Um 9 com um pouco mais de presença de área. O Bruno vinha fazendo bem os movimentos, ele já jogou assim em outros momentos. Nossa ideia com Carlinhos foi colocar mais um cara com presença de área. A gente conseguia acertar os passes, mas não penetrar. Então gerava muito cruzamento rápido”, disse o auxiliar.
Publicado por @mrn_crfVer no Threads
Tite elogia desempenho do Flamengo
Outro ponto importante da coletiva foi a análise do desempenho rubro-negro no clássico por parte do treinador. Após partida com mais de 60% de posse e chances desperdiçadas, ele afirmou que é “difícil de absorver” o resultado após boa atuação.
“A minha demora foi justamente para assimilar o grande desempenho da equipe, mas o não resultado. Às vezes o desempenho acompanha o resultado, outras não. Contextual de seis jogos, tem Copa do Brasil no meio, fica difícil. Não tenho toda a dimensão para controlar as variáveis. Mas desse jogo eu tenho, difíceis de absorver, com um grande desempenho ter empatado o jogo”, comentou.
Outras repostas da coletiva
Erro da arbitragem em lance de empate do Vasco
“O lance, ele tem uma série de aspectos. Em uma ação ofensiva aos 43, posso e devo falar para os atletas segurar e os zagueiros não irem para a área. Para mim, de boa, foi falta no Léo Pereira, e é fora da área, mas há um desequilíbrio pelas costas. Apitou nós e Bahia, lá. Deu a do Michael. Os critérios me confundem. O Claus me confunde. Me atrapalha as ideias. Feita essa observação, há um contexto, há uma possibilidade de finalização de ir para o gol, tem uma sobra com o Léo para definir. Na sequência, tem condição de finalizar a jogada ou de interromper para recompor. Há sempre um contexto todo. Se ouvem só o Léo, vão dizer que culpa é dele. A culpa é de todos. Começa com o técnico, a comissão técnica, mas tem a participação de todos, das ações coletivas, da concentração do jogo”
Estreia de Alex Sandro e Gonzalo Plata
“Sintonia, um dos aspectos que conversamos no vestiário, sem entrar em individualidade, mas entrando nela. Foi justamente essa naturalidade que os dois tiveram no desempenho também, assim como a equipe toda. Surpreendente até o desempenho que tiveram na estreia em um clássico. Felizes pelo desempenho, mas triste pelo resultado.”
Desempenho abaixo
“Está abaixo do que queríamos como desempenho, e reconhecemos”, finalizou Tite após Flamengo 1 x 1 Vasco.
Siga o MRN no X/Twitter, Threads, BlueSky e no Instagram.
Contribua com a independência do nosso trabalho: seja apoiador.
- Flamengo é o clube que mais jogou às 11h no Brasileirão; confira a lista
- Anitta fala sobre boatos de gravidez com ex-Flamengo
- Tostão elogia Dorival Jr sobre posicionamento de Gerson na Seleção
- Cicinho coloca Neymar acima de Zico com a camisa da Seleção Brasileira
- Torcida do Flamengo zoa Atlético-MG com outdoor na Grande BH