O técnico Vitor Pereira não se saiu bem no Brasil, muito menos no Flamengo. O treinador voltou para Portugal para descansar com seus familiares e se fazer presente no dia a dia da sogra, que ficou tão marcada por aqui depois do lusitano deixar o Corinthians alegando problemas de saúde dela. Em Portugal, ele comentou o tempo no Brasil durante o evento ‘2 Build 2023’, no Hotel Palácio, em Estoril.
Vitor diz que pretende descansar por enquanto. Mas não descarta um retorno aos gramados em dois meses. Isso porque o futebol é ‘como uma droga’ para o português, que não pretende largar tão cedo.
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“Vou descansar, preciso de descansar. O futebol é uma paixão, mas ao mesmo tempo é uma droga. Eu hoje estou bem sem ele, estou a precisar de parar um bocadinho, mas tenho a certeza de que daqui a dois meses começo a ter dificuldade em viver sem ele. É como viver sem uma droga que não conseguimos largar”, diz Vitor Pereira.
O português valoriza o tempo com os familiares e projeto novo emprego em breve.
“Para já estou bem, vou descansar, estar com a família e fazer coisas que já não faço há muito tempo. Depois vou ver se tenho paciência para agarrar um projeto, mas se o bom projeto não aparecer depressa, lá vou eu para mais uma aventura”, complementa.
Vitor Pereira comenta experiência no Brasil
O técnico estrangeiro disse que são muitas viagens e criticou ainda o calendário do futebol brasileiro, além de enaltecer a dificuldade do Brasileirão.
“É muito desgastante porque são viagens constantes, são jogos uns atrás dos outros, de três em três dias, o campeonato é extremamente difícil. Antes de lá chegar não tinha bem a noção, ouvia dizer, mas não percebia, mas é muito difícil e muito competitivo”, diz Vitor Pereira.
Ainda comentando as longas viagens, Vitor fala ainda sobre as mudanças constantes de um lugar para o outro. Isso porque o Brasil é bem grande e em cada região do país, existe um clima e cultura diferentes. Além disso, a pressão também afetou o lusitano no Mengão.
“É sair de 30 para 15 graus, andar em viagens que são quase entre continentes. Há equipes que jogam de uma forma completamente distinta e te obrigam a se adaptar. É acabar um jogo e já me pedirem a escalação para o jogo seguinte e quem vai viajar e quem não vai viajar”, comenta.
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