Na coletiva antes do clássico contra o Vasco, o técnico Zé Ricardo minimizou a noção de que o Flamengo esteja passando por um mau momento, mas disse respeitar a opinião da torcida e da imprensa e estar preparado para lidar com a pressão, que aumentou após o empate contra os reservas do Fluminense no último domingo.
— No meio do ano eu estou completando 15 anos de clube. Já passei por momentos, mesmo na base, de sofrer pressão. Acho que isso vai te dando, de uma certa forma, uma certa casca. Os atletas também estão acostumados a isso, até porque sabem que viver no futebol, e viver num grande clube como o Flamengo é um imenso prazer, temos bônus de estar aqui, mas também temos ônus. O atleta brasileiro é calejado em relação a isso, e nós que trabalhamos como futebol também estamos preparados. Temos que ter equilíbrio no momento de euforia da torcida, nos bons momentos que não foram poucos nesses dez meses e meio de profissional, momentos de vitória, superação nossa. E nos momentos ruins também, ou naquilo que pode parecer ruim, a gente tem que estar junto. O elenco é extremamente unido, e o importante é que nós líderes da equipe transmitamos para eles confiança. Essa é a nossa ideia. Até porque sabemos o que podemos proporcionar ao nosso torcedor, aquilo que podemos render em campo. Temos atletas capazes de fazer isso, uma equipe técnica capaz de colocá-los em condição para render o máximo. É passar confiança em relação a pressão, absorver, ter equilíbrio para fazer que isso mude o nosso momento. Tudo na vida passa, os bons e os maus momentos. Nem acredito que passamos por um mau momento, acho que os números estão aí pra buscar, mas respeito a opinião da torcida, da imprensa e trabalho com a realidade nossa que é campo, que é treinar, e preparar a equipe.
O técnico admitiu, porém, que o time não está no ápice do desempenho técnico que pode oferecer.
— Essa é a nossa cobrança. Essa é efetivamente a cobrança que nós temos com eles. Muitas das vezes é por falta de concentração, muitas vezes é por uma queda de rendimento técnico que a gente avalia e que todos os jogadores estão passíveis a isso. Quero lembrar que a gente ainda se encontra num início de temporada, são dois meses e meio de temporada. A gente não montou um elenco para dois, três meses, mas para uma, duas temporadas. O Flamengo tem essa preocupação, e a nossa cobrança é nesse ponto. Por que a gente teve uma queda técnica e onde precisa atacar, qual o plano de ação ou individual ou coletivo para que a gente possa retomar o nosso caminho. Essa é nossa proposta, que a gente tenha um jogo apoiado, com posse de bola, vistoso se possível, e com movimentações onde a gente possa tentar confundir o adversário criando e ocupando os espaços. Essa é a nossa preocupação, e é onde a gente ataca no nosso dia a dia. Com certeza eles não esqueceram como é, mas tem outros fatores, como o adversário que tem a sua estratégia, e hoje se conhece o adversário muito bem, todos nós os conhecemos e eles também a gente. Todos esses fatores a gente acaba às vezes tendo um declínio técnico. Quando esse declínio fica bem próximo ao nosso limite, não aparece tanto, mas quando a gente abaixa um pouquinho mais é que cria essa necessidade de a gente atacar o ponto fraco. Cada um de nós tem planos de ações individuais e coletivos e a gente vem atacando isso para que a gente retome nosso ritmo e eleve nossa performance.
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