O Flamengo não pareceu preparado para enfrentar os desafios que se apresentaram contra o Juventude, em Caxias do Sul, na friaca da Serra Gaúcha em pleno inverno. Nos dias que antecederam ao confronto falou-se muito sobre a tradicional neblina da cidade. Mas foi a chuva que atrapalhou a jornada rubro-negra marcada para às 11h da matina.
A bola não rolou durante todos os 100 minutos de partida. Ceni já começou errado ao escalar Michael. No primeiro tempo, era o flanco direito de ataque do Flamengo o lugar a ser evitado. Mas foi justamente por ali que o Flamengo mais jogou.
A torcida do Fla assistia aflita o velho clichê do time pequeno que desliga a tomada da drenagem durante a chuva quando Matheuzinho recuou na poça e presenteou o atacante do time do Juventude.
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Depois do Juventude abrir o placar, aos 24 minutos, Ceni sacou Michael e colocou Muniz. Corrigindo o erro na escalação que até o Casagrande tinha percebido com 5 minutos de partida. Entretanto, o cenário do duelo na etapa inicial não foi alterado.
O Mengão entrou com mais raça no segundo tempo. Bruno Henrique, Pedro e Muniz jogavam mais centralizados. Todo o time entendeu que precisava jogar feio. E agora o lado que o time atacava era o mais alagado. Demorou, e não tinha outro jeito.
É aí que entra o terceiro grande clichê do futebol na partida: time técnico, que gosta do jogo de toque de bola precisa jogar feio e não consegue. Diego, João Gomes e Filipe Luís não combinam muito com essa coisa de chutão. À medida que Ceni piorava o time colocando em campo Rodinei, Renê e Hugo Moura, melhor jogava a escorregadia contenda.
O juizão, que já picotava a partida desde que pegou a escala, até poderia ser apontado como mais um clichê desta manhã de domingo, mas acontece rodada a rodada conosco, não é mesmo? Por fim, sobra apenas contabilizar mais uma derrota no Sul, puta clichê escroto.
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