As notícias não são boas envolvendo Everton Cebolinha e Matías Viña. Os dois jogadores deixaram o Maracanã direto para o hospital para realizar exames e entender suas situações, após o empate por 1 a 1 com o Palmeiras no último domingo (11). Viña, inclusive, teria deixado o estádio de cadeira de rodas, de acordo com o ge. O portal noticiou que ambos os atletas precisarão passar por cirurgias.
Para Everton Cebolinha, a pior hipótese foi confirmada. O jogador rompeu o tendão de aquiles da perna esquerda. Dessa forma, será submetido a uma cirurgia, e o tempo de recuperação leva de quatro a seis meses. Ou seja, o Flamengo perde o atleta para a sequência da temporada e a tendência é que o atacante só retorne aos gramados no próximo ano.
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Matías Viña, por sua vez, também será submetido a uma cirurgia. No entanto, a gravidade ainda não foi confirmada, e não se sabe se a lesão foi ligamentar. Mas a cirurgia será feita, e o tempo de recuperação ainda não é conhecido. O ge, porém, informa que o lateral também pode perder o resto do ano.
Tannure afirma que Flamengo não se precipitou em retorno de Everton Cebolinha
Com frequentes lesões, retornando e precisando deixar o campo jogo após jogo, Everton Cebolinha causou estranheza nos torcedores. Por isso, o MRN aproveitou a ida do médico Márcio Tannure à zona mista para questionar se o clube não teria forçado seu retorno antes da hora ou mesmo se o atleta estava jogando no sacrifício.
Tannure, no entanto, nega que isso tenha acontecido e vê a sequência de lesões de Everton Cebolinha como uma fatalidade e até “azar” do jogador.
“Se ele vem tendo lesões, então ele não jogou tanto. Você já vê que ele não forçou, não foi uma questão de sobrecarga, excesso. Uma questão de lesão é multifatorial. Existem momentos da carreira que um jogador tem mais azar em um ano ou em outro. Isso é inevitável. Vejo como algo pontual, uma infelicidade. Eu acho que ele entrou muito, estava muito bem. Isso mostra que ele estava bem. A gente estava comentando isso, inclusive, no banco. Estava bem e aconteceu isso, que é uma síndrome da pedrada”, inicia Tannure.
Na sequência, o médico do Flamengo cita o calendário cheio, com grande quantidade de jogos e viagens, como um dificultador que teria prejudicado Everton Cebolinha.
“Uma infelicidade, uma fatalidade, vejo assim. Não vejo uma questão de sobrecarga, de estar acelerando (o retorno). A gente sabe que no esporte, lesão é inerente, sempre o time que joga mais, viaja mais, tem mais jogos, sobrecarrega mais. Isso é um fato”, finaliza.
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